História segundo:
RODRIGO
LEONARDO
BRUNO
GUILHERME


RODRIGO fala --- escolher outra

A banda meio que começou no dia depois de uma festa. Era um domingo (11 nov. 2001) quando Guilherme falou p/ mim "vamos fazer uma música!!!". Então eu respondi "tanto faz". E então Guilherme compôs a música que seria chamada "Get Bent AIDS Fucker" mais tarde. Ele só escreveu a música, ela não tinha letra ainda e ele (e eu!) gravamos no gravador de fita multi pistas do Leonardo (que estava na minha casa naquele dia - como sempre) com bateria de teclado (...uma bosta). Naquele domingo nós deveríamos ir à casa do Bruno p/ praticar algumas músicas da nossa banda de death metal MALFORMATION (os mesmos caras do STRIKE CALL). Então Guilherme levou aquela fita e nós mostramos p/ o Bruno e o Leonardo... Nós todos achamos que ela era muito legal e o Leonardo apareceu com a letra p/ aquela música naquele ensaio. Nós decidimos começar um projeto punk então a gente foi compondo músicas novas. Mas quando o Guilherme fez a primeira (pelo menos oficialmente) música, Leonardo já tinha músicas punks dele mesmo, mas ele nunca tinha contado p/ gente antes (??!!??). No começo a gente costumava gravar todas as nossas músicas usando bateria de teclado, eu acho que nós fizemos isso só porque era muito mais fácil do que colocar microfones na bateria do Bruno, mas o som era muito ruim... então nós criamos um pouco de coragem e começamos a gravar as músicas usando bateria de verdade... E nós gostamos de Death Metal. Nós cantamos em inglês.

LEONARDO fala --- escolher outra

Depois de entrarem em greve de fome, os três punks e seu ídolo Leonardo Baraviera resolveram formar uma banda que tivesse a ver com seus atos naquele momento. Foi apenas isso, não houve revolta contra o governo, apoio a liberais (Guevera) ou muito menos defesa a qualquer tipo de inocentes fracos...................................... a única ideologia é desgosto por feministas..

BRUNO fala --- escolher outra

Escócia, inverno de 1979, tarde da noite, dois rapazes arrumam confusão em um bar por não quererem se retirar do local, apesar do dono do bar alegar ter que fechar o local. Adeptos do movimento punk, Bruno e Guilherme (nomes adotados depois da extradição) ficam furiosos com o acontecido e decidem destruir o local a pedradas. O dono do bar saca uma arma e Guilherme nota a tempo de fugirem. Haviam testemunhas no local, e por isso, os rapazes foram presos e extraditados para o Brasil. Ao chegarem na cidade do Rio de Janeiro, cada um decide seguir um caminho diferente. Bruno resolve se mudar para Brasília, onde conheceu outros punks e skinheads, enquanto Guilherme ficou no Rio de Janeiro tentando ganhar a vida fazendo bicos, pois não conseguia empregos fixos. Bruno acabou conhecendo, por coincidência, Leonardo, seu meio-irmão, filho de seu pai, ja que Leonardo também fazia parte do movimento punk. Guilherme vivia viajando de uma cidade para outra ja que não conseguia emprego fixo, e numa dessas viagens, acabou conhecendo Rodrigo, que era dono de um bar em Patos de Minas. Bruno e Leonardo não se davam muito bem mas se encontravam várias vezes nos protestos punks e shows de rock que aconteciam no submundo, graças a ditadura militar da época. Guilherme e Rodrigo estavam dividindo um apartamento em 1982 e Guilherme, que ainda tinha tendências punks, ficou sabendo de um protesto punk que ocorreria em Brasília e chamou Rodrigo para ir junto para poderem marchar pelo ideal anárquico da época. Rodrigo, que nunca tinha se envolvido com punks, aceitou para ver o que aconteceria. Chegando em Brasília, os dois foram para a UnB, onde ocorreria o protesto, e lá acabaram encontrando Bruno. Como fazia algum tempo, Bruno não reconheceu Guilherme, pois ele havia cortado o cabelo, mas Guilherme reconheceu Bruno de imediato pois Bruno era muito alto e estava com o mesmo corte de cabelo de antigamente, um moicano vermelho. Eles foram apresentados a Leonardo que, no momento, fez pouco caso. Rodrigo e Guilherme resolveram ficar em Brasília, pois não tinham nada a perder, e com isso, foram ficando amigos os três. Por volta de 1987, numa parada de ônibus, Rodrigo viu um cartaz de um concurso de bandas iniciantes e, como ele já mexia com música, chamou Guilherme e Bruno para tocarem, mas os dois não sabiam tocar nada. Apesar disso, Rodrigo não desistiu e eles então resolveram tocar. A formação era: Rodrigo: vocal/guitarra, Guilherme: bateria e Bruno: baixo/vocal. Nesse show eles tocaram duas músicas, Governmental Illness (que posteriormente seria chamada de Sabrina) e Bleed for Them (que posteriormente seria chamada de The One About Idiots). Mas Bruno não conseguia tocar e cantar ao mesmo tempo e Guilherme não tinha energia suficiente para aguentar um show inteiro, portanto mudaram de posições. Leonardo viu o show e achou muito bom, e decidiu se juntar a banda. A banda, que era chamada Self Expression, ironizando a ditadura militar, mudou o nome para Strike Call, e começou a fazer mais músicas, agora com Leonardo assumindo os vocais, Bruno na bateria e Guilherme no baixo. Em 1993 aconteceu o primeiro show com a nova formação, e nesse show foram tocadas quatro músicas, que eram Second Level Falsification, The One About Idiots, Get Bent Aids Fucker e Sabrina, mas ao final das quatro músicas, a polícia interviu por causa dos constantes protestos contra ela que Guilherme berrava no microfone ao final de cada música. Depois disso, a banda foi banida de tocar na cidade, porém, em alguns lugares ela ainda se apresentava, mas era sempre parada pela polícia. Em 1998, Rodrigo foi preso por roubar um carro, mas era réu primário e foi liberado 24 horas depois. A banda ficou parada até fevereiro de 2001, quando Leonardo conseguiu um show para a banda em um clube chamado AABR, e nisso a banda voltou com tudo. Desde esse show, apesar dos inúmeros protestos da platéia porque Guilherme estava bêbado no palco, a banda voltou a fazer sucesso no Brasil, com um som mais punk do que nunca. Vale a pena ouvir.

GUILHERME fala --- escolher outra

O STRIKE CALL é uma banda composta por eu e mais três integrantes, e realmente não gostamos de feministas, mas não importa. Como a banda começou, também não importa. Não importa quantos anos nós temos, e falar sobre nossas vidas muito menos. Importa é que nós somos PUNKS.

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